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Tudo o que você precisa saber sobre Pneumonia

Tenho certeza que você já ouviu falar sobre pneumonia, e por mais que não saiba muito sobre a doença, tem consciência de que é perigosa. De acordo com a coalizão Every Breath Counts, a pneumonia é a principal razão de morte por doenças infecciosas no mundo: foram 2,5 milhões de vítimas fatais em 2019. 

Por isso saber o que ela é, seus sintomas, tratamentos e principalmente prevenção é de extrema importância! Deixamos abaixo as principais informações sobre o assunto. 

O que é pneumonia? 

A pneumonia é um tipo de inflamação que afeta os pulmões e que, geralmente, está relacionada a uma infecção. Para ser mais exato, ela atinge principalmente os bronquíolos (tubos que transportam o ar dos brônquios para os alvéolos, onde ocorre a troca gasosa) e o interstício (tecido mais interno do órgão).

De modo geral, a pneumonia começa com uma simples gripe ou resfriado que não é bem tratado, fazendo com que a imunidade do paciente diminua consideravelmente.

Tipos de pneumonia

Existem diversos tipos de pneumonia, mas os principais que devemos destacar são:

  • Pneumonia bacteriana: é o tipo mais comum de pneumonia, sendo causado por bactérias que estão naturalmente presentes em outras partes de nosso organismo;
  • Pneumonia viral: tipo de pneumonia causado pela presença de um vírus invasor na região dos alvéolos pulmonares;
  • Pneumonia fúngica: ocasionado por fungos. Acomete indivíduos que estão imunodeprimidos, a exemplo de pessoas com câncer.
  • Pneumonia nosocomial: tipo de pneumonia que acontece, geralmente, com pacientes que estão na UTI ou respirando com a ajuda de aparelhos. Nessa variedade da doença, as bactérias são levadas até o pulmão por conta dos aparelhos inseridos para auxiliar na respiração do paciente;
  • Pneumonia aspirativa: geralmente é causada pela inalação de produtos que são tóxicos ao organismo, como a fumaça e os odores de certas substâncias químicas. Nos casos onde o paciente sofre constantemente de refluxo ou engasga, por exemplo, com o próprio vômito, ele pode acabar sofrendo de pneumonia aspirativa.

Sintomas

Os sintomas mais comuns apresentados são:

  • Tosse com catarro;
  • Febre alta;
  • Falta de ar;
  • Dor no peito;
  • Dor nas costas;
  • Sensação de peito carregado;
  • Respiração acelerada;
  • Mudanças na pressão arterial;
  • Mal-estar generalizado e
  • Cansaço e fadiga.

Como funciona o diagnóstico e o tratamento? 

O diagnóstico é feito de forma clínica, feito em consultório a partir de sintomas e avaliações. Mas também é possível usar raio-X de tórax, tomografia e exames de sangue para auxiliar. 

Já em casos pediátricos, a doença se apresenta de forma silenciosa, apresentando apenas sintomas de uma simples gripe. Por isso é importante fazer exames que confirmem se a criança possui pneumonia ou não. 

Depois que o diagnóstico de pneumonia é confirmado, ela deve ser tratada imediatamente para que ela não evolua. O tratamento da pneumonia é feito por meio de antibióticos e medicamentos que impedem a evolução dos vírus e das bactérias.

Recomenda-se que o paciente diagnosticado com pneumonia realize bastante repouso e siga o plano médico para combater a doença de forma efetiva.

Prevenção e a importância das vacinas

Para prevenir não só a pneumonia, mas diversas outras doenças, adote um estilo de vida saudável. Incorpore uma alimentação balanceada, pratique exercícios físicos, não fume e evite bebidas alcoólicas. Tenha hábitos de higiene como lavar sempre as mãos e deixar o ambiente ventilado.

Além disso, não se esqueça de colocar as vacinas sempre em dia! Há o imunizante da gripe, o que protege contra diferentes sorotipos da bactéria causadoras da pneumonia e, agora, o da Covid-19. 


Agora que sabe tudo sobre pneumonia, não se esqueça de cuidar bem da sua saúde e ficar em alerta a qualquer tipo de sintoma! E não se esqueça de compartilhar esse artigo com quem é importante para você. A conscientização, informação e prevenção podem salvar vidas! 

Lúpus: entenda a doença autoimune de Lady Gaga e Selena Gomez

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, ou seja, o próprio organismo ataca órgãos e tecidos. 

A origem dessa doença não é totalmente conhecida, sabe-se que está envolvida com fatores hormonais, genéticos e ambientais. As mulheres em idade fértil são até 9 vezes mais diagnosticadas com Lúpus que homens, uma vez que o estrogênio exerce papel importante na patogênese da doença. 

Algumas pessoas nascem com a genética propensa a desenvolver Lúpus, que somada a fatores ambientais como irradiação solar, tabagismo, infecções por alguns vírus ou outros micro-organismos, passam a apresentar alterações imunológicas, levando a um desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem contra proteínas do próprio organismo, causando inflamação em diversos órgãos, como pele, rins, articulações, pulmões e mucosas. 

Existem dois principais tipos de lúpus: 

  • Cutâneo: se manifesta com manchas avermelhadas na pele, principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar .
  • Sistêmico: Um ou mais órgãos internos são acometidos

Quais são os sintomas? 

São diversos sintomas que podem variar de acordo com a intensidade de cada indivíduo e com a fase de atividade da doença. Inicialmente são comuns a aparição de manchas na pele, febre baixa, cansaço, desânimo, perda de peso e apetite.

Inicialmente, são comuns manifestações dermatológicas e sintomas gerais sistêmicos, como febre baixa, cansaço, desânimo, perda de peso e apetite. As manifestações mais específicas são surgimento de: 

  • Lesões avermelhada na pele;
  • Dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos;
  • Inflamação das membranas que recobrem o pulmão e coração (pleura ou pericárdio) 
  • Inflamação no rim
  • Diminuição de glóbulo vermelhos (anemia), glóbulos brancos (leucopenia), dos linfócitos (linfopenia) ou de plaqueta (plaquetopenia);
  • Inflamações de pequenos vasos (vasculites) podem causar lesões avermelhadas e dolorosas em palma de mãos, planta de pés, no céu da boca ou em membros;
  • Febre sem ter infecção, emagrecimento e fraqueza são comuns quando a doença está ativa;
  • Manifestações nos olhos, aumento do fígado, baço e gânglios também podem ocorrer em fase ativa da doença.

Existe Tratamento? 

Para contribuir na busca pelo controle e remissão do quadro, é iniciado o tratamento com uso de corticóides, hidroxicloroquina e imunossupressores, variando o tratamento de acordo com o grau de severidade e quais órgãos acometidos pela doença.

O Lúpus não tem cura, mas tem controle. Para isso é fundamental que o tratamento seja realizado de forma correta, com acompanhamento regular com o reumatologista, uso das medicações prescritas, adoção de hábitos saudáveis, fotoproteção e evitar exposição solar. 


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Alergia a medicamentos: o que preciso saber?

A alergia, ou reação alérgica, é uma reação exagerada do corpo a exposição a algumas substâncias. As doenças alérgicas não são contagiosas, e sim o resultado de uma resposta individual determinada geneticamente. 

O quadro alérgico pode ser desencadeado por várias substâncias, entre elas ácaros, pelos de animais, fungos, pólen, alimentos, cosméticos, mas hoje em específico, falaremos da alergia a medicamentos.

Esse tipo de alergia é uma condição em que o sistema imunológico reage a um remédio como se fosse uma substância estranha e nociva, produzindo anticorpos para tentar combater e eliminar essa substância do corpo. Isso acarreta o surgimento de sintomas alérgicos. 

Os medicamentos  mais comuns que causam alergia

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, 12% dos brasileiros já apresentaram algum dos tipos de alergia a medicamentos.Os principais medicamentos desencadeadores das alergias medicamentosas, são:

  • Analgésicos e anti-inflamatórios, como aspirina, dipirona, paracetamol, diclofenaco;
  • Antibióticos, como a penicilina, sulfa, quinolona, eritromicina, azitromicina;
  • Contrastes radiológicos, como o contraste iodado utilizado em tomografias;
  • Quimioterápicos, ou seja, medicamentos utilizados no tratamento do câncer

Sintomas

Os sintomas da alergia a medicamentos podem aparecer de minutos depois a uma hora após a administração. A gravidade desses sintomas varia de acordo com nível de sensibilidade do organismo a substância. Os sintomas em casos mais leves são: 

  • Coceira e vermelhidão da pele ou em todo o corpo;
  • Febre acima de 38ºC;
  • Coriza e sensação de nariz escorrendo;
  • Olhos vermelhos, lacrimejando e inchados;
  • Dificuldade para abrir os olhos.

Em casos mais graves, além dos sintomas mais agressivos, pode causar uma resposta intensa do sistema imunológico, como o choque anafiliático, colocando a vida da pessoa em risco. Os sintomas são: 

  • Dificuldade para respirar;
  • Inchaço da língua ou da garganta;
  • Confusão mental;
  • Tontura;
  • Sensação de desmaio; 
  • Náuseas;
  • Diarreia;
  • Aumento dos batimentos cardíacos.

O que fazer?

É importante que sejam seguidas as orientações do médico de acordo com a gravidade da reação. Em reações alérgicas leve ou moderada, pode ser indicado que a pessoa tome um anti-histamínico, como a hidroxizina em comprimido, desde que não seja alérgica a esse medicamento. Além de compressas de soro fisiológico gelado na região, que ajuda a diminuir o inchaço e o desconforto. Se não houver sinais de melhora em 1 hora ou se entretanto surgirem sintomas mais graves, deve-se ir ao pronto-socorro.

Em casos mais graves,o atendimento hospitalar deve ser feito imediatamente, já que durante a reação a pessoa pode sentir dificuldade para respirar. 


Existem testes para avaliar se uma pessoa tem alergia ou não a algum medicamento, tornando assim, mais fácil controlar possíveis reações. E caso tenha uma alergia mais grave com qualquer tipo de medicação, o atendimento imediato é de extrema importância. E é aí que a Emercor entra em ação, com atendimento rápido  que pode fazer a diferença em casos como esse. 

Entre em contato e saiba mais. 

Julho Amarelo – Entenda as Hepatites Virais e como se prevenir

Julho chegou e com ele “Julho Amarelo” onde falamos da luta contra as Hepatites Virais.🎗 

As hepatites são inflamações do fígado, um dos principais órgãos do corpo, responsável pelo armazenamento, pela liberação, pela síntese e pela metabolização de diversas substâncias. 

Essa doença é causada, na maioria das vezes, por uma infecção viral — embora também possa ser acarretada pelo uso abusivo de substâncias tóxicas (álcool, medicamentos e drogas), doenças genéticas ou autoimunes.

O maior problema das hepatites virais e que deixam as autoridades brasileiras da saúde em alerta, é que os seus sintomas costumam ser bem silenciosos, muitas vezes passando despercebidos até que surja uma complicação da doença. Por isso a importância de falarmos sobre os perigos dessa doença, sobre a realização de testes e prevenções. 

Existem 5 tipos de Hepatites Virais: A, B, C, D e E. Vamos entender cada um delas: 

  • Hepatite A

Chamada de “hepatite infecciosa”, essa doença é causada pelo vírus VHA e a sua transmissão ocorre por via fecal-oral através de alimentos e água contaminadas, na maioria das vezes por conta da falta de tratamento de esgoto. Os sintomas aparecem em casos isolados, mas quando aparecem, a pessoa infectada pode apresentar cansaço, febre, enjoo, tontura, dor abdominal, alteração na coloração da urina e das fezes e aspecto amarelado na pele.

O tratamento ocorre de acordo com o quadro, mas basicamente o paciente toma uma medicação prescrita para controlar os sintomas, a desidratação e, em casos graves, como quando ocorre insuficiência hepática aguda, a hospitalização.

A melhor forma de prevenir esse tipo de hepatite é o saneamento básico. Além disso, hábitos diários de higiene e evitar proximidade de locais com o esgoto a céu aberto. 

  • Hepatite B 

Essa hepatite é provocada pelo vírus HBV e é transmitida por meio de fluídos corporais, ou seja, pode ser transmitido através de compartilhamento de objetos pessoas infectados e relações sexuais sem proteção. A hepatite B também pode ser passada de mãe para filho durante a gestação, caso a mãe esteja contaminada.

Dentre os sintomas que aparecem após 6 meses de infecção, estão o amarelamento da pele e da esclera, febre, enjoo, urina escura, fezes claras, dores no corpo, entre outros.

O tratamento ocorre através de medicamentos que impedem o agravamento do quadro e também a recomendação da suspensão do consumo de álcool. 

Os métodos de prevenção mais eficazes são através do uso de preservativos e o não compartilhamento de itens pessoais como e escova de dentes, alicate de unha, lâmina de barbear, entre outros. Além claro, da vacina disponibilizada pelo SUS.

  • Hepatite C 

Basicamente a Hepatite C é bem semelhante à Hepatite B, tanto na forma de transmissão quanto no tratamento. Se não tratada de forma correta, pode evoluir para cirrose hepática ou câncer de fígado.

Embora não exista uma vacina contra a hepatite C, como nos casos anteriores, é possível preveni-la evitando o contato sem proteção com pessoas e objetos que podem estar contaminados.

  • Hepatite D

A hepatite D também se assemelha à de tipo B, isso porque essa infecção parte da associação do vírus da hepatite D com o vírus da hepatite B, podendo haver contaminação simultânea ou não. 

Para a prevenção, evitar contato com objetos infectados, além disso adotar medidas de proteção, como vacina contra o vírus VHB, uso de preservativos e pré-natal para mulheres gestantes. 

  • Hepatite E 

Esse tipo de hepatite é mais comum no continente africano e asiático, sendo raro aqui no Brasil. A sua transmissão ocorre por meio por meio fecal-oral, então a prevenção vem dos mesmos métodos da Hepatite A, através saneamento básico adequado, adotando hábitos de higiene como  lavar as mãos sempre após ir ao banheiro, durante a preparação de refeições e ao chegar em casa.

Essa hepatite viral também não tem um tratamento específico. Por isso, é recomendada a suspensão do uso de bebidas alcoólicas, dieta com poucos alimentos gordurosos e repouso.


As hepatites virais são doenças graves e silenciosas, e a melhor forma de evitar é se informar e adotar todas as formas de prevenção. Cuide da sua saúde e compartilhe essas informações. Informação e prevenção pode salvar vidas.

Ômicron x Influenza: saiba diferenciar covid de gripe

O Brasil ainda vive a nova onda de casos da Covid-19 e com o avanço de sua variante, a ômicron. E em meio ao aumento de casos dessa doença, há também a epidemia de gripe, causada pelo vírus influenza.

As duas doenças têm sintomas e transmissão similares, e que podem e devem ser evitadas com precauções como higienizar as mãos e o uso de máscaras em locais fechados. Apesar de parecidas, diferenciar covid da gripe é de suma importância, já que o direcionamento de tratamento das duas são feitas de formas distintas.

Por isso, trouxemos informações e os sintomas, para que você fique em alerta caso o seu corpo apresente alguns deles:

  • Ômicron: 

A ômicron é uma variante do vírus Covid-19 que foi descoberta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em novembro de 2021. Esse vírus chama a atenção por conta da quantidade de mutações genéticas, onde algumas são consideradas “preocupantes”. A ômicron ainda é centro de pesquisas, mas é importante saber que ele existe e já circula com diversos países. 

Sintomas: 

  • Dores musculares; 
  • Dor de cabeça;
  • Dor de garganta;
  • Cansaço extremo
  • Febre;
  • Tosse seca e intensa;
  • ‘Coceira’ na garganta
  • Secreção nasal;
  • problemas estomacais (raro)
  • Influenza: 

Vírus também conhecido como gripe, causa infecção aguda do sistema respiratório e tem grande potencial de transmissão. O subtipo desse vírus, a H3N2, tem se disseminado cada vez mais, por isso é importante se proteger da melhor forma possível e ficar em alerta em seus sintomas.

Sintomas:  

  • Febre (mais intensas em crianças);
  • Dor de garganta;
  • Tosse;
  • Dor no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios
  • Secreção nasal excessiva;
  • Prostração
  • Diarreia

A pandemia do covid-19 ainda não acabou! E agora com os altos casos de influenza, é importante redobrar os cuidados! Use a máscara de modo correto e evite aglomerações. 

A prevenção é a melhor forma de evitarmos mais contaminações. Faça sua parte! 

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